Arquétipos

Ainda que a teoria sobre os arquétipos tenha surgido há muitos anos, inspirados no pensamento do filósofo neoplatônico Plotino, foi somente com os estudos do psiquiatra Carl Jung que o conceito fora aprimorado.

O filósofo Plotino, baseado nas teorias de Platão, considerava que o mundo real em si era uma reprodução de um mundo superior, ou seja, do mundo das ideias. O velho embate das emoções em detrimento da realidade.

As ideias dele, juntamente com as teorias do cristianismo, inspiraram inclusive, ao Santo Agostinho, que também fez uso do termo.

Conceito de arquétipos

O conceito de arquétipos vem da psicologia, e foi desenvolvido pelo suíço Carl Gustav Jung (1875 – 1961), a partir da observação de imagens existentes que são formadas a partir da vivência de cada indivíduo, porém com estruturas semelhantes.

Entretanto, é um padrão de comportamento herdado, que possibilita o desenvolvimento ainda a ser preenchido. Seria como ter o instinto desejado, representado por uma imagem.

Todavia, no pensamento contemporâneo trabalhado pelo psiquiatra suíço Carl Jung, o conceito de arquétipos fora desenvolvido de modo a se referir aos conjuntos de imagens psicoides primordiais, isto é, ao inconsciente profundo, que proporciona uma direção para os complexos mentais, bem como, para as histórias transmitidas de gerações a gerações.

Os psicoides primordiais atuam como estruturas inatas e imateriais. Eles servem de modelo para a expressão e desenvolvimento da psique, em outras palavras, os fenômenos psíquicos tendem a se moldar seguindo os direcionamentos dessas imagens.

Contudo, esses direcionamentos formam tanto o conhecimento, quanto o imaginário do inconsciente coletivo como um todo. Na psicologia analítica de Carl Jung, um arquétipo equivale a uma imagem primordial ou arcaica cravada no mais profundo lugar do inconsciente coletivo da humanidade.

O que é arquétipo?

Arquétipos são modelos originais que estão disponíveis no inconsciente coletivo e que podem ser acessados pela nossa psique com a função de ajudar na concretização dos nossos objetivos. Em linhas gerais um arquétipo é uma forma de consciência que, além de possuir energia e informação, também se expressa de diferentes maneiras.

É devido aos arquétipos que o ser humano consegue refletir e se projetar nos mais distintos aspectos da vida, desde os sonhos até as narrativas.

Carl Jung desenvolveu o conceito dos arquétipos

O suíço Carl Gustav Jung, além de um psiquiatra e psicoterapeuta, é conhecido por ser o fundador da psicologia analítica. O trabalho de Carl Jung é influente também em campos de estudo como a ciência da religião e a literatura.

Conceitos referentes a personalidade extrovertida e introvertida, bem como, arquétipos e inconsciente coletivo foram desenvolvidos pelo psiquiatra. Ele também é considerado um dos maiores estudiosos da atualidade no campo de análise de sonhos e da simbolização.

Uma teoria de Carl Jung defende que há um inconsciente coletivo, que pertence a toda humanidade, que possui uma herança psicológica. Essa herança é distribuída entre todos os membros da espécie, e devido a ela, a sociedade tem acesso a materiais psíquicos que não surgiram de experiências pessoais.

Os arquétipos, de acordo com Carl Gustav Jung podem ser representados através de palavras ou imagens/símbolos. Leia mais sobre os 12 arquétipos de Jung.

Base para a codificação de Jung

Carl Jung desenvolveu sua teoria dos arquétipos com base em estudos antigos. Ele se inspirou em mitos e símbolos da Grécia Antiga. Jung integrou esses conceitos à psicologia analítica. Vejamos alguns dos principais arquétipos que ele destacou:

• Persona: A persona é como uma máscara que usamos todos os dias. Ela é nossa personalidade social. Jung dizia que ficar muito preso à persona pode nos fazer perder quem somos de verdade.
• Sombra: A sombra é tudo o que queremos esconder, de nós mesmos e dos outros. Ela inclui nossos medos e fraquezas. Jung acreditava que enfrentar e integrar nossa sombra é essencial para crescer.
• Anima: A anima é o lado feminino na mente dos homens. Ela representa emoções e intuição que os homens muitas vezes escondem. Ao integrar a anima, os homens se tornam mais sensíveis.
• Animus: O animus é o lado masculino na mente das mulheres. Ele simboliza lógica e assertividade. Jung dizia que as mulheres se tornam mais confiantes ao acessar e integrar o animus.
• Grande Mãe: A Grande Mãe é a figura materna completa. Ela inclui o cuidado e a nutrição, mas também a possessividade. Jung acreditava que os filhos imitam a figura materna, influenciando suas visões sobre relacionamentos.
• Self: O Self é o arquétipo central. Ele representa a totalidade da mente. Jung via o Self como o objetivo da jornada psicológica, onde a pessoa alcança equilíbrio e autoconhecimento.

Jung também falava sobre o inconsciente coletivo. Ele é uma parte da mente que guarda experiências e memórias de toda a humanidade. Jung acreditava que os arquétipos vêm desse inconsciente coletivo e afetam nosso comportamento e as culturas.

A obra de Jung continua a influenciar a psicologia, literatura e cinema. Mostra como os padrões universais são essenciais para entender a experiência humana.

Arquétipos e seus significados

A saber, cada arquétipo tem o seu significado particular, assim como um lado positivo, e o lado negativo, também chamado de lado sombra. Ambos devem ser bem analisados antes do uso. Muito do lado sombra pode ser controlado por você, uma vez que saiba de sua existência.

Além disto, você pode usar mais de um arquétipo ao mesmo tempo, e assim equilibrar o lado sombra de um arquétipo com o lado luz de outro. Leia abaixo uma lista com os principais arquétipos utilizados e buscados pelas pessoas.

• Afrodite: Esta Deusa mitológica representa intimidade física, psicológica e espiritual;
• Atena: A Deusa da sabedoria vai mudar a sua vida. Será que é pra melhor?
• Chave: Abre portas em sua vida, mas também pode fechá-las. Aprenda a usar corretamente;
• Cleópatra: A rainha do antiga Egito envolve muito poder e remete à pessoas autossuficientes, por isso não é destinado a qualquer uma. Cuidado com o lado sombra dela. Aprenda a ativar da maneira certa;
• Diamante: Se você não se acha merecedora ou não se valoriza, este arquétipo vai lhe ajudar. Ele atrai uma frequência de autovalor.
• Girassol: Este arquétipo representa a busca pelo alimento energético, pelo brilho, o calor, felicidade, criatividade e tudo aquilo que nutre a nossa energia interior.
• Imperatriz: Para quem deseja um relacionamento amoroso duradouro, este arquétipo reúne as energias essenciais de um casamento.
• Jasmine: Jasmine é uma personagem fictícia do filme Aladdin. Ela traz jovialidade, rebeldia, liberdade e aventura, simbolizando o amor pelo seu espírito livre.
• Lilith: A primeira mulher criada por Deus, traz empoderamento feminino além de ativar a indignação com certas situações que queiram lhe diminuir ou limitar;
• Maçã: Ajuda a atrair clientes e vendas para o seu negócio se usada da maneira certa. Além da dourada, existe também a maçã vermelha mordida;
• Mago: Proporciona a uma pessoa a habilidade de trazer para a parte consciente da mente, os conteúdos que estão abrigados no inconsciente;
• Marilyn Monroe: Com um perfil sexual marcante, era reconhecida principalmente por sua beleza e magnetismo, além de ser uma figura enigmática, também foi considerada uma lenda do cinema. Porém, traz um lado sombra que precisa de atenção.
• Medusa: Este personagem da mitologia grega traz a frequência de coragem e autoconhecimento para enfrentar sombras interiores.
• Nefertiti: A antiga rainha do Nilo, transmite segurança e confiabilidade, traz ainda uma conexão com um relacionamento estável e duradouro;
• Sereia: Poder de sedução. Atrai novas pessoas para a sua vida e mais clientes para o seu negócio.

Arquétipos de animais

Os arquétipos animais estão entre os mais buscados e são utilizados por muita gente com excelentes resultados. Entenda mais sobre cada um deles em nosso artigo.

Como ativar um arquétipo?

Tenha imagens do arquétipo escolhido em lugares que você possa sempre visualizar, como tela do celular, porta-retrato, quadro, papel de parede do computador, entre outros como estátuas por exemplo.

Você também pode estudar mais sobre o arquétipo que deseja ativar, como por exemplo saber mais sobre os hábitos do animal ou a história da pessoa escolhida. Pode ainda vivenciar as qualidades do arquétipo em você durante uma meditação por alguns minutos do seu dia.

Outra maneira é através dos cursos de arquétipos com profissionais experientes e grupos de estudo com vários alunos. E também usando os áudios de reprogramação mental subliminar.

Perguntas Frequentes